isto de se fazer listas dos melhores do ano é um dificílimo exercício de exclusão. e se alguma coisa significa, para além de um estabelecimento hierárquico de preferências pessoais, é que chegámos ao final do ano (estava a ver que não, porra). 2009 foi um bom ano musical (e quase exclusivamante musical, para mim, claro). senão vejamos: grizzly bear:
veckatimest; dirty projectors:
bitte orca; the flaming lips:
embryonic; a dor de corno de noah ant the whale:
the first days of spring (disco/filme); st. vincent:
actor; joão coração:
muda que muda; o homónimo de
b-fachada; andrew bird:
noble beast; o homónimo dos
the pains of being pure at heart (um exercício de cópia, mas muito muito bem feito); atlas sound:
logos; phoenix:
wolfgang amadeus phoenix; o álbum conceptual dos the antlers:
hospice; animal collective:
merriweather post pavillion; o homónimo dos
real estate; os 80 dos neon indian:
psychic chasm; bear in heaven:
beast rest forth mouth; bibio:
ambivalence avenue; o homónimo de
god help the girl; o projecto paralelo de wolf parade que já deixou de ser paralelo sunset rubdown:
dragonslayer; a excelente pop surfeira dos the
drums; a cinematografia do
xx dos the xx; o rock n’ roll dos girls:
album; a simplicidade e beleza de bill calahan:
sometimes i wish we were an eagle; bob dylan:
together through life; e alguns mais que agora não me recordo…
o top 15 que o nosso
r. organizou chegou a uma conclusão:
xx dos the xx foi, segundo o grupo que participou neste exercício, o melhor disco do ano. curiosamente tal banda não foi, em algum momento, referida neste blog… nem uma linha foi dedicada à magnificência de um disco que é ele mesmo composto de um excelente e entrosado jogo de linhas, feito por uns putos facilmente confundidos com uns quaisquer gunas de tendência emo do porto. aqui fica, então, a cinematográfica faixa introdutória do debut álbum desta banda do sudoeste londrino.