terça-feira, 30 de dezembro de 2008
a música que 08 nos deu
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
"Every night has a soundtrack"
E de resto, tudo espectacular?
Ok, não me interessa. E não me interessa porque estou aqui para falar do Michael Cera e de como ele está a tornar-se num enorme actor - apesar de não conseguir livrar-se daquela voz de pré-adolescente.
Vi-o primeiro em Superbad, depois em Juno e agora espero vê-lo muito em breve em Nick and Norah's Infinite Playlist (que, já agora, inclui Vampire Weekend, Shout Out Louds e Modest Mouse). Que é como quem diz: saquem lá isso da net com urgência, faxabor.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
haverá, mais logo, uma jukebox perto de mim?
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
primeiro Polly Jean agora Fiona
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
go get some sun screen...
mais que dvds, o que eles vendem são clubes de vídeo em digital video disc... são pequenos exercícios de marketing pensados ao pormenor para o público alvo. assim num só dvd encontramos: os 50 melhores filmes de guerra do vietname; as 25 histórias de amor mais absurdas do século xx; as trinta comédias românticas de meg ryan e tom hanks; o melhor de sylvester stallone; vietname vs iraque; chuck norris vs jackie chan; coelhinhas da playboy vs arnold schwartzenegger; you name it...
bem, amigo meu, stand up comedy, aconselhou, dvd... eu, que não conhecia, rapidamente aceitei o seu conselho e não será necessário dizer que, sendo eu um consumidor sério e voraz de televisão, rapidamante devorei os 17 episódios com gargalhadas maravilhadas. ando agora a consumir as duas últimas temporadas. cada episódio de it's always sunny in philadelphia é um genial tratado de 22 minutos sobre política, cultura, solidariedade, geoestratégia, recursos humanos, amizade, sexo, amor... ou como dar a maior facada no amigo de modo a atingir o máximo de benefício pessoal. 5 personagens egocêntricos e pouco mais do que isso vivem os sonhos mais estapafúrdios que se lhes ocorrem... tendo sempre como príncipio que se o outro conseguiu ele também o conseguirá. meios não importam para atingir os fins... e os fins, sempre inalcançaveis, são retransformados em novas apostas para atingir a fama e a riqueza... ou apenas para perveter a situação.
e como aqui gostamos de dar música, fica um bocadinho do episódio em que decidiram ser estrelas rock.
pioneer to the falls
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
para uma futura catarse...
encontro-me, aliás, neste momento a ouvir o que está disponível no myspace e o ouvido diz-me que gosta e muito... como foi injusta a primeira avaliação sobretudo vindo de alguém que conhece tão bem o que eles cantam.
los campesinos! : we are beautiful, we are doomed [wichita/ arts & crafts 2008]
http://www.myspace.com/loscampesinos
x.
p.s: ah curiosamente, este disco foi, também, gravado em seattle.
i send this smile over to you
foi através de um velho truque que há 14 anos vim a descobrir os Smashing Pumpkins. andava eu, em época natalícia, à caça de albuns na saudosa discoteca aveirense Estúdio Um para incluir na minha lista de presentes desse ano quando vejo uma capa com duas meninas equipadas de asas de fada, numa foto que me pareceu demasiado caseira e pessoal para ser de um album mainstream que naturalmente achasse o seu lugar ao lado dos já habituais U2, George Michael, Madonna ou Metallica. aquele teria de estar ali por outra razão. o nome Smashing Pumpkins não me era totalmente desconhecido, achava eu que já tinha ouvido os gajos fixes do 9º ano lá da escola, aqueles dos cabelos marados, brincos e guitarra às costas falarem deles na fila do bar. "rock à séria!" pensava eu te-los ouvido comentar. curioso, peço para ouvir aquilo que ainda não tinha percebido que segurava, e ao final da faixa seis já estava a contar os trocos que um puto do ciclo tem para a cantina e autocarro, a ver se a coisa bem esticada chegava para o preço que me apresentavam na parte de trás da caixa.
este não foi para a lista, não podia dar-me ao luxo de não o receber. veio nesse dia comigo para me começar a ensinar como o rock deve soar.
desde então, são, e acho que pouco me engano ao afirmar que serão sempre, o maior destaque da minha playlist natalícia. não me há-de ser natal se a disarm não tocar, e nunca passarei bem uma consoada se não ouvir Smashing na manhã desse dia.
em boa verdade, não passarei bem um ano que seja.
"rock à séria" diziam eles, só posso concordar.
quero aproveitar, já que os SP são também para os corações quentes, para renovar a minha alegria de ver o meu irmão Filipe em tão boa nova fase de vida.
sabes que o teu bem estar é parte do meu, como foi bom ver-te assim.
abraço bro,
i send this smile over to you,
r.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Não bebi uma única cerveja no Super Bock em Stock
Tirando isso, o tal festival com música em stock deixou-me de barriguinha cheia. Vi pela primeira vez Zita Swoon ao vivo. Os senhores superaram-se, deram um concerto inesquecível, literalmente rodeados de pessoas (tocaram no meio da plateia) que não arredaram pé do Teatro Variedades até a organização decidir que era melhor pôr música gravada para despachar o pessoal. Foram mal educados com o público e com a banda, mas horários são horários, não é? E nós somos conhecidos internacionalmente pela nossa pontualidade. Percebe-se.
Antes de Zita Swoon, Marcelo Camelo foi outro dos pontos muito, muito altos daquele festival coiso com música em stock. O ex Los Hermanos apresentou-se em palco com mais 7 músicos. Juntos conseguiram atirar para o ar uma confusão de sons capaz de arrepiar. Marcelo Camelo foi muito inteligente a escolhê-los. Foram eles que conseguiram dar ao vocalista a dimensão astronómica que ele atingiu em tantos momentos do concerto.
Uma palavra ainda para o primeiro dia de festival, que tinha um cartaz, na minha opinião, bem mais fraquinho que o do segundo. Ainda assim, gostei muito do concerto de Aquela Ruiva Bem Sexy (A Fine Frenzy, no nome original). Não sendo música de nos fazer arrepiar, a menina Alison Sudol deu um concerto bem divertido. E para além de ser realmente uma ruiva bem sexy bebe chá em palco, o que, só por si, já é interessante de se ver. Eu bebia um chá com ela.
Ficou muito por ver e ouvir, mas não precisei de mais.
a.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
isto devia ser bem guardado, mas sinto-me generoso...
ninguém diria. os recortes rurais deste disco contrastam demasiado com a origem da banda. Seattle, cidade onde se formaram e um dos centros mais prolíficos de música alternativa desde os anos 90, acolhe este regresso ao passado da folk, do country e da américa conduzido magistralmente por Fleet Foxes. sem dúvida um dos mais belos discos do ano.
Fleet Foxes: Fleet Foxes [sub pop 2008]
x.
a Saramago e a todos,
li à pouco na mesa do café, a reportagem de uma jornalista do público, que não me recorda o nome, sobre o lançamento do último livro de José Saramago que se deu ontem no auditório do CCB. a dita reportagem, além do irrelevante espaço disponibilizado pelo jornal retrata o que menos de interessante por lá se passou. também lá estive e tirei muito mais daquelas horas do que ela agora me transmite, ou por outra, filtrei os assuntos doutra maneira. centrada mais nas piadas (sempre boas, mas de momento) do autor do que na sua luta académico-literária perante o reconhecimento e conflito entre autor e narrador e na já histórica batalha do mesmo para com a falta de seriedade que se tem abordado os (nossos) direitos humanos, o relato desta jornalista deixa escondido o que de lá devia ser trazido aos ouvidos (neste caso, olhos) de todos.
desde o discurso da entrega do prémio Nobel que Saramago alerta para o desprezo da sociedade dos seus próprios direitos, mas parece que nada serve falar se os canais devidos entopem, como se prova.
fico triste,
que quando alguém com o estatuto de Saramago tenta reforçar, esforço atrás de esforço, a atenção de uma mínima audiência para este assunto, nem uma jornalista de um órgão de comunicação nacional de eleição lhe ligue patavina.
fico triste,
que poucos farão mais do que lhe sugar histórias e não o tentem ouvir.
fico triste, mas não farei tal coisa. irei juntar-me a uma luta e voz que é também minha, aliás, de todos.
ainda não sei qual a minha arma nesta batalha, mas faço por descobri-la.
para já, exponho os ditos direitos em link em anexo.
sem mais,
agradecido a José Saramago por ainda se partilhar desta maneira,
desejo-lhe as rápidas melhoras,
r.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em Nova Iorque no dia 10 de Dezembro de 1948,
www.cirp.org/library/ethics/UN-human/
Fundação José Saramago,
www.josesaramago.org