quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Não podemos adiar o coração"

Meio ano depois de "Nº1: Sessão de Cezimbra", eis "Muda Que Muda", o excelente segundo disco de João Coração. O mais idiossincrático baladeiro da nação transformou-se no rei das canções para beira de piscina de "resort" de férias e a mudança é de monta: onde antes havia canções de Inverno, melancólicas e cheias de angústia e charme, agora há canções de Verão, melancólicas e cheias de alegria angustiada. Na altura chamámos-lhe "vagabundo romântico em pantufas"; agora ele parece um sedutor existencialista em chinelas. O Gainsbourg de Sesimbra. O Hank Williams dos letrados. O futuro vencedor do Festival da Canção.
Mas mesmo entre os amigos de Coração há quem o defenda ferreamente e quem não o aprecie. (in Ípsilon)


João Coração, para quem não conhece, é um dos músicos/artistas/compositores/folquepunquerockers (nunca sei o que lhes chamar) da Flor Caveira.
O artigo no Ípsilon merece leitura integral,não só porque está muitíssimo bem escrito, mas também porque, parece-me, está fiel ao Coração e ao novo disco, Muda que Muda. Já o vi e ouvi no Maxime. E ainda bem. Ler tudo aqui!

a.

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